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LABORATÓRIO 

SONORIDADES

Vila Velha - Brasil, 2021

O Lab. Sonoridades une jovens na produção sonora e vocal performativa. Em um 1o tempo improvisa-se encaixes dos sons produzidos coletivamente; em um 2o tempo cada participante produz uma performance sonora individual. Em um 3o tempo, orientação para a edição do material, que pode ser utilizado em trilhas sonoras ou postagem em diferentes plataformas. Oferece-se a descoberta e consolidação de uma linguagem sonora autônoma e expressiva.

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REFERÊNCIAS E PROCEDIMENTOS

A DESCONSTRUÇÃO DA MELODIA NA PERFORMANCE VOCAL

Trabalhar na margem, na borda do hibridismo entre estilos. A voz é quase falada, sem colocação tradicional. Suspiro, respiro, ganido, sussurro, onomatopéia, palavras repetidas. Percussiva. É possível performar a dois apenas com "i" "a" "i" "a" "o". Não se limitar à ideia de melodia. Explodir com a ideia de melodia. "Pirar mais um pouco", "se envolver", "experimentar": escapar da ideia de melodia liberta para o experimento. Não é fala, não é canto, não é palavra, não é melodia... é performance. Algumas vezes, quando entra uma melodia, esta se mantém limitada a algumas notas apenas. Outras vezes base harmônica vem do sampler, já que a voz não é responsável por construções melódicas. Outras vezes acontece a explosão de estruturas melódicas, mas dando espaço para a melodia invadir também, surgindo como um elemento heterogêneo em justaposição ou alternância. É preciso ter liberdade para estas brincadeiras. Dodecafonia, poemas dadaístas  podem ser boas referências. E para se chegar ao Beat, ao Slam, à narrativa... alguns passos apenas. São outras estruturas. Vamos misturar estruturas.

Nossas principais referências para este estudo são: Tanya Tagap, Diamanda Galás e Jaap Blonk. 

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